terça-feira, 15 de setembro de 2009

O medo mais uma vez o faz fantasiar
Ele sabe que isso vai passar
Mas ainda sente o mesmo medo
O tempo não mudou muita coisa

A chuva caiu perfeitamente
E quando ela parou
Ele pensou se era mesmo daquele jeito que ele gostaria de ver a chuva cair
Delirou mais uma vez

Ele é o próprio medo
Olhando a própria vida por trás da vidraça
Observando quem passa
Com medo que o vidro se quebre

Ele é o pior inimigo
Sempre lembrando do medo
Quer esquecer
Mas reflete na vidraça

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