segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Não vejo o que faço
Não sei quem destrato
Diga o que faço
Que eu pouco maltrato

Se guarda por dias teu tormento
Se em apenas uma hora de todos os dias me falas
Muito me assusta
Me encurrala

Tire teu tormento
Mas não provoque o meu
Me "acorde"
E não provocarei o teu

Diga logo o que sente
Tua aflição é a minha
Me tire este peso
Pois meu pranto é difícil segurar

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Quando estou triste
Uma palavra basta
Quando estou triste
Um abraço basta

Minha expressão triste não é a mesma raivosa
Meu olhar perdido não é de raiva
Um pequeno choque no canto da boca
Não é felicidade

Meu pranto não é raiva
Um abraço é necessário
O que quero não é briga
Minha sede é saudade

Se há barreira
Eu paro
Seu descaso não me faz amar menos
Mas me faz chorar mais