Sem blá, blá, blá...
Sem blá, blá, blá...
Sem blá, blá, blá...
Todos reclamam se não tem blá, blá, blá...
Tudo está sempre cheio de blá, blá, blá...
Falta o blá, blá, blá...
Reclamam
Só sabem reclamar
blá, blá, blá...
blá, blá, blá...
blá, blá, blá...
blá, blá, blá...
Todo mundo blá, blá, blá...
Mas ninguém quer o blá, blá, blá...
Danem-se
Só querem é motivo pra reclamar
domingo, 27 de setembro de 2009
sábado, 19 de setembro de 2009
Sente falta do bosque
Das folhas
De seus pensamentos divulgados a ninguém
De seus amigos
Os amigos estão eternamente no bosque
Mas nunca voltou lá para encontrá-los
Nem sabe mais onde procurar
Eles se foram
Não foi a única a olhar o bosque e ver alguém
Não é a única a gostar do bosque e ao mesmo tempo odiá-lo
Mesmo que as lembranças não estejam lá
Elas lembram de lá
Das folhas
De seus pensamentos divulgados a ninguém
De seus amigos
Os amigos estão eternamente no bosque
Mas nunca voltou lá para encontrá-los
Nem sabe mais onde procurar
Eles se foram
Não foi a única a olhar o bosque e ver alguém
Não é a única a gostar do bosque e ao mesmo tempo odiá-lo
Mesmo que as lembranças não estejam lá
Elas lembram de lá
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Queremos muitas coisas, é claro. Queremos colher todos os frutos e todas as flores. Queremos sentir o cheiro de todos os campos. Queremos brincar. Será mesmo brincar? Nunca sabemos onde começa a brincadeira nem onde ela acaba, mas sabemos que somos carinhosos. E ficamos felizes.
Livro: O Amor do Pequeno Príncipe.
Autor: Antoine de Saint-Exupéry.
Livro: O Amor do Pequeno Príncipe.
Autor: Antoine de Saint-Exupéry.
terça-feira, 15 de setembro de 2009
O medo mais uma vez o faz fantasiar
Ele sabe que isso vai passar
Mas ainda sente o mesmo medo
O tempo não mudou muita coisa
A chuva caiu perfeitamente
E quando ela parou
Ele pensou se era mesmo daquele jeito que ele gostaria de ver a chuva cair
Delirou mais uma vez
Ele é o próprio medo
Olhando a própria vida por trás da vidraça
Observando quem passa
Com medo que o vidro se quebre
Ele é o pior inimigo
Sempre lembrando do medo
Quer esquecer
Mas reflete na vidraça
Ele sabe que isso vai passar
Mas ainda sente o mesmo medo
O tempo não mudou muita coisa
A chuva caiu perfeitamente
E quando ela parou
Ele pensou se era mesmo daquele jeito que ele gostaria de ver a chuva cair
Delirou mais uma vez
Ele é o próprio medo
Olhando a própria vida por trás da vidraça
Observando quem passa
Com medo que o vidro se quebre
Ele é o pior inimigo
Sempre lembrando do medo
Quer esquecer
Mas reflete na vidraça
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
E controla toda aquela vontade de partir
Houve tempo em que a vontade era enorme
E quase o fez
Lembra que chegou tão perto
Que mal conseguia ficar aqui
Mas lembra também que pouco antes de partir
Lágrimas caíram aos seus pés
Lembra que derrubou o mais forte dos muros
Lembra da grande pedra que quebrou
Era justo aquela que parecia nunca ter sido atingida
Onde estava com a cabeça quando pensou em partir?
Por que depois de tudo ainda tem tal vontade?
Sobreviveu
Mas não lembra quando viveu
Houve tempo em que a vontade era enorme
E quase o fez
Lembra que chegou tão perto
Que mal conseguia ficar aqui
Mas lembra também que pouco antes de partir
Lágrimas caíram aos seus pés
Lembra que derrubou o mais forte dos muros
Lembra da grande pedra que quebrou
Era justo aquela que parecia nunca ter sido atingida
Onde estava com a cabeça quando pensou em partir?
Por que depois de tudo ainda tem tal vontade?
Sobreviveu
Mas não lembra quando viveu
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