Quando saio à noite, sozinha para meu encontro de amor, os pássaros não cantam, o vento não se move, as casas de um e outro lado da rua estão em silêncio...
Somente os guizos em meus tornozelos tilintam a cada passo, e eu fico envergonhada.
Quando sento em minha varanda, tentando ouvir os passos dele, as folhas emudecem nas árvores e a água se aquieta no rio, como a espada entre os joelhos da sentinela adormecida...
Apenas meu coração palpita loucamente e não sei como acalmá-lo.
Quando meu amor chega e senta-se a meu lado, quando meu corpo estremece e meus olhos se fecham, a noite fica escura, o vento apaga minha lamparina, e as nuvens cobrem as estrelas...
Todavia, a jóia em meu peito brilha e reluz. Não sei como apagá-la.
Rabindranath Tagore
segunda-feira, 27 de julho de 2009
domingo, 19 de julho de 2009
Muito cansada para escrever
Qualquer coisa sobre mim
Sem coragem de abrir a porta
Sem vontade de olhar a lua
Apenas fico em meu leito
Contando as horas
Procurando motivos
Por que não aproveito as horas?
Fico pensando em como seria
Está tudo um tanto confuso
Talvez esteja apenas cansada
Mas não deveria ser assim
Qualquer coisa sobre mim
Sem coragem de abrir a porta
Sem vontade de olhar a lua
Apenas fico em meu leito
Contando as horas
Procurando motivos
Por que não aproveito as horas?
Fico pensando em como seria
Está tudo um tanto confuso
Talvez esteja apenas cansada
Mas não deveria ser assim
quarta-feira, 15 de julho de 2009
Os donos da razão
Menina tola
Já mentiste tanto
Que nem sabe mais quando diz a verdade
Nem sabe o que dizer
Fala sem prensar
Só sabe olhar o espelho
Não vê que há um mundo ao seu redor
Quer dar sermões
Acertar a vida alheia
Mas nem mesmo a tua está plena
Quebre o espelho
Pare de olhar a máscara!
E tu menino tolo
O que dizes?
Tentas tanto ser diferente
Mas és igual a todos
Tua mania de querer mostrar que sabe de tudo
De controlar todos
Apenas te torna igual
Não podes falar do mundo
Nunca saístes de tua redoma
Que lição tens para dar?
Já mentiste tanto
Que nem sabe mais quando diz a verdade
Nem sabe o que dizer
Fala sem prensar
Só sabe olhar o espelho
Não vê que há um mundo ao seu redor
Quer dar sermões
Acertar a vida alheia
Mas nem mesmo a tua está plena
Quebre o espelho
Pare de olhar a máscara!
E tu menino tolo
O que dizes?
Tentas tanto ser diferente
Mas és igual a todos
Tua mania de querer mostrar que sabe de tudo
De controlar todos
Apenas te torna igual
Não podes falar do mundo
Nunca saístes de tua redoma
Que lição tens para dar?
Confiei em ti
E da base derrubou meu prédio
Confiei em ti
E de um corte amputou-me um membro
Confiei em ti
E de minhas lágrimas fez um rio
Como pude ser tão tola em dar-te outra chance?
Apenas sei que foi a última
Agora ainda tens coragem de perguntar-me
"Por que não confias em mim?"
Eis a resposta
Já confiei e jogaste fora
E da base derrubou meu prédio
Confiei em ti
E de um corte amputou-me um membro
Confiei em ti
E de minhas lágrimas fez um rio
Como pude ser tão tola em dar-te outra chance?
Apenas sei que foi a última
Agora ainda tens coragem de perguntar-me
"Por que não confias em mim?"
Eis a resposta
Já confiei e jogaste fora
segunda-feira, 13 de julho de 2009
sábado, 11 de julho de 2009
O trem
Vem descendo as montanhas
Passa por lugares escuros
Passa muito rápido
Nem nota quando há uma bela paisagem
Túneis sem iluminação
São segundos de pânico dentro dele
Quer parar
Mas está sem freios
Segue sempre reto
Não olha para os lados
Há uma curva
Mas ninguém desviou seu caminho
Passa por lugares escuros
Passa muito rápido
Nem nota quando há uma bela paisagem
Túneis sem iluminação
São segundos de pânico dentro dele
Quer parar
Mas está sem freios
Segue sempre reto
Não olha para os lados
Há uma curva
Mas ninguém desviou seu caminho
quarta-feira, 1 de julho de 2009
Matt
Um dia chegamos a dizer que não confiamos em mais ninguém
Se não confiamos
Como ainda temos amigos?
Como fazemos novos amigos?
É impressionante como nossos atos distorcem nossas palavras
É impressionante como falamos, mas não fazemos
É normal ver alguém nos enganar
Nós mesmos nos enganamos
Odiamos admitir que ainda sentimos carinho por quem nos enganou
Por isso dizemos odiá-los
Porque um dia foram nossos amigos
E sem dó jogaram fora nossa amizade
No fundo sabemos que eles estarão sempre em nossos corações
Dizemos não ter coração
Mas se não temos
Por que nos importamos?
Se não confiamos
Como ainda temos amigos?
Como fazemos novos amigos?
É impressionante como nossos atos distorcem nossas palavras
É impressionante como falamos, mas não fazemos
É normal ver alguém nos enganar
Nós mesmos nos enganamos
Odiamos admitir que ainda sentimos carinho por quem nos enganou
Por isso dizemos odiá-los
Porque um dia foram nossos amigos
E sem dó jogaram fora nossa amizade
No fundo sabemos que eles estarão sempre em nossos corações
Dizemos não ter coração
Mas se não temos
Por que nos importamos?
Vejo a rosa tão bela
Mas apenas a admiro
Tenho medo de colhê-la
Tenho medo que ela murche
Se não colher
Ela irá murchar
Mas murchará lentamente
E poderei admirá-la por mais tempo
Se a colher
Ela murchará mais rápido
Mas será minha
E não ficaremos sozinhas
A rosa não dura muito tempo
E quero passar esse tempo com ela
Sem correr o risco de que alguém passe e a carregue
Prefiro colhê-la
Mas apenas a admiro
Tenho medo de colhê-la
Tenho medo que ela murche
Se não colher
Ela irá murchar
Mas murchará lentamente
E poderei admirá-la por mais tempo
Se a colher
Ela murchará mais rápido
Mas será minha
E não ficaremos sozinhas
A rosa não dura muito tempo
E quero passar esse tempo com ela
Sem correr o risco de que alguém passe e a carregue
Prefiro colhê-la
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