domingo, 22 de agosto de 2010

Me odeia por pouco
Por que me ama?
Tem raiva do meu eu
Então quem ama?

Nunca fui veludo
Sou áspera
Sei ser gentil
Mas não é meu forte

Não sou cem porcento delicadeza
Mas sinto dor
Não arranho porque quero
Mas o ferido me condena

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Todo esse teu medo
Alimentado pela tua fúria
Aumentado por tua insegurança
Será teu pranto

Enquanto não confiar em teus olhos
Ainda irá se esvair em lágrimas
Não pense em tua solidão insipiente
Viva tua felicidade

Queira longe tuas dores
Não as traga para perto
Despreocupa-te
Pois não há o que temer