domingo, 29 de março de 2009

Fico aqui conversando com meus botões
Mas não chegamos a conclusão alguma
Ainda estou confusa
Onde quer chegar?

Você veio querendo me derrubar
Me derrotar
Não me avisaram que estávamos numa guerra
Nem quero entrar nela

Não me esconderei
Nem reclamerei de tal guerra
Apenas sentirei pena daqueles que a começaram
E agora não conseguem dormir em paz

Você me passou uma "rasteira"
Talvez
Mas nao me sinto derrotada
Pois sei que tenho palavra!

segunda-feira, 23 de março de 2009

Apenas uma boa lembrança do verão

Quando acordei
Ele me observava
Acariciava meu braço
E piscava lentamente

Parecia estar assim há um bom tempo
Me esperando acordar
Perdendo suas horas da manhã
Amorosamente me olhando

Amei-o ainda mais
O observei por alguns minutos
Tive vontade de permanecer assim eternamente
Não precisaria de mais ninguém

Nada interrompeu nosso silêncio
Não pude ficar mais contigo
Mas aquele momento em minha mente ficará
Eternamente!

terça-feira, 3 de março de 2009

Sentado à Beira do Caminho

Composição: Roberto Carlos/Erasmo Carlos

Eu não posso mais ficar aqui
A esperar!
Que um dia de repente
Você volte para mim...

Vejo caminhões
E carros apressados
A passar por mim
Estou sentado à beira
De um caminho
Que não tem mais fim...

Meu olhar se perde na poeira
Dessa estrada triste
Onde a tristeza
E a saudade de você
Ainda existe...

Esse sol que queima
No meu rosto
Um resto de esperança
De ao menos ver de perto
O seu olhar
Que eu trago na lembrança...

Preciso acabar logo com isso
Preciso lembrar que eu existo
Que eu existo, que eu existo...

Vem a chuva, molha o meu rosto
E então eu choro tanto
Minhas lágrimas
E os pingos dessa chuva
Se confundem com o meu pranto...

Olho prá mim mesmo e procuro
E não encontro nada
Sou um pobre resto de esperança
À beira de uma estrada...

Preciso acabar logo com isso
Preciso lembrar que eu existo
Que eu existo, que eu existo...

Carros, caminhões, poeira
Estrada, tudo, tudo, tudo
Se confunde em minha mente
Minha sombra me acompanha
E vê que eu
Estou morrendo lentamente...

Só você não vê que eu
Não posso mais
Ficar aqui sozinho
Esperando a vida inteira
Por você
Sentado à beira do caminho...

Preciso acabar logo com isso
Preciso lembrar que eu existo
Que eu existo, que eu existo...

segunda-feira, 2 de março de 2009

Triste amor

O que acontece lá fora?
Para onde foi o sol?
O sol se foi há alguns dias
Nunca mais o verei

Talvez a luz incida sobre meu mundo novamente
Mas não será a mesma luz
Não será tão radiante
Está difícil superar a escuridão

Não pensei que seria tão cruel juntar-me a escuridão
Mas foi repentino
Não pude preparar meus olhos
Eles estavam acostumados com a luz

Agora sinto de novo o gosto amargo do amor
Amor que um dia foi tão doce quanto meus adoráveis pães-de-mel
O amor agora parece Wasabi
Quem me trará um pão-de-mel para curar a amargura?